quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Natal na Ilha do Nanja


Natal na Ilha do Nanja

Cecília Meireles


Na Ilha do Nanja, o Natal continua a ser maravilhoso. Lá ninguém celebra o Natal como o aniversário do Menino Jesus, mas sim como o verdadeiro dia do seu nascimento. Todos os anos o Menino Jesus nasce, naquela data, como nascem no horizonte, todos os dias e todas as noites, o sol e a lua e as estrelas e os planetas. Na Ilha do Nanja, as pessoas levam o ano inteiro esperando pela chegada do Natal. Sofrem doenças, necessidades, desgostos como se andassem sob uma chuva de flores, porque o Natal chega: e, com ele, a esperança, o consolo, a certeza do Bem, da Justiça, do Amor. Na Ilha do Nanja, as pessoas acreditam nessas palavras que antigamente se denominavam "substantivos próprios" e se escreviam com letras maiúsculas. Lá, elas continuam a ser denominadas e escritas assim.

Na Ilha do Nanja, pelo Natal, todos vestem uma roupinha nova — mas uma roupinha barata, pois é gente pobre — apenas pelo decoro de participar de uma festa que eles acham ser a maior da humanidade. Além da roupinha nova, melhoram um pouco a janta, porque nós, humanos, quase sempre associamos à alegria da alma um certo bem-estar físico, geralmente representado por um pouco de doce e um pouco de vinho. Tudo, porém, moderadamente, pois essa gente da Ilha do Nanja é muito sóbria.

Durante o Natal, na Ilha do Nanja, ninguém ofende o seu vizinho — antes, todos se saúdam com grande cortesia, e uns dizem e outros respondem no mesmo tom celestial: "Boas Festas! Boas Festas!"

E ninguém, pede contribuições especiais, nem abonos nem presentes — mesmo porque se isso acontecesse, Jesus não nasceria. Como podia Jesus nascer num clima de tal sofreguidão? Ninguém pede nada. Mas todos dão qualquer coisa, uns mais, outros menos, porque todos se sentem felizes, e a felicidade não é pedir nem receber: a felicidade é dar. Pode-se dar uma flor, um pintinho, um caramujo, um peixe — trata-se de uma ilha, com praias e pescadores ! — uma cestinha de ovos, um queijo, um pote de mel... É como se a Ilha toda fosse um presepe. Há mesmo quem dê um carneirinho, um pombo, um verso! Foi lá que me ofereceram, certa vez, um raio de sol!

Na Ilha de Nanja, passa-se o ano inteiro com o coração repleto das alegrias do Natal. Essas alegrias só esmorecem um pouco pela Semana Santa, quando de repente se fica em dúvida sobre a vitória das Trevas e o fim de Deus. Mas logo rompe a Aleluia, vê-se a luz gloriosa do Céu brilhar de novo, e todos voltam para o seu trabalho a cantar, ainda com lágrimas nos olhos.

Na Ilha do Nanja é assim. Arvores de Natal não existem por lá. As crianças brincam com. pedrinhas, areia, formigas: não sabem que há pistolas, armas nucleares, bombas de 200 megatons. Se soubessem disso, choravam. Lá também ninguém lê histórias em quadrinhos. E tudo é muito mais maravilhoso, em sua ingenuidade. Os mortos vêm cantar com os vivos, nas grandes festas, porque Deus imortaliza, reúne, e faz deste mundo e de todos os outros uma coisa só.

É assim que se pensa na Ilha do Nanja, onde agora se festeja o Natal.


Texto extraído do livro “Quadrante 1”, Editora do Autor – Rio de Janeiro, 1966, pág. 169.

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domingo, 6 de setembro de 2009

Pranto


No dia em que meu pranto rolou, encontrei este texto que me fez nao só aceitar mas compreender e dar o devido valor e lugar para esta divina qualidade humana. Traduzí este bemfazejo artigo para vocês. A imagem, pintei seguindo o modelo original de Jawlensky que a chamou de “Meditacao”. Pintar para mim tem sempre essa funcao meditativa em formas, cores e processos criativos.

Criacao perfeita: o pranto por Sebastian Gronbach / traducao Sonia Hauck

Há alguns anos conheci o pranto. Era estranho para mim e tudo menos bemvindo. Agora o pranto chegou plenamente até mim e nós nos conhecemos deveras bem. Claro que antes eu chorava tambem mas era um outro pranto. No passado ele vinha sobre mim. Agora ele vem de mim. Eu choro. Meu eu chora.

“Porque vocês Homens choram”, pergunta Arnold Schwarzenegger como Terminator ao seu pequeno amigo, “vem por causa da dor?” O menino John Connor responde: ”Nao, pode estar tudo em ordem mas dói mesmo assim.” No final do filme, quando o Terminator se sacrifica para salvar o mundo, ele passa a conhecer o enigma das lágrimas. “Eu sei agora por que vocês choram. Contudo é algo que nunca serei capaz de fazer.”

Porque nós Homens somos capazer de algo para o qual ninguem mais é capaz? Porque choramos?

Eu vivencío duas realidades. Uma delas me diz que está tudo bem. Nessa realidade me encontro feliz, consigo aceitar tudo, tudo está em ordem, nesse mundo vivo e rio. Aqui no sorriso percebo que meu eu se eleva espiritualmente por cima de tudo e acima de todas as realidades aparentes que procuram me prender. Com esse sorriso feliz desaparecem os espiritos do mal e eu me sinto erguido em harmonia eterna.

Contudo essa realidade possue uma contra-realidade paradoxa. Uma realidade, que foi criada como contrapeso a fim de eu poder me sentir no meu interior, inserido e fazendo parte deste mundo, com tudo que a partir da outra perspectiva, com toda razao, se apresenta como ilusório. Aqui vivencío a vida como ilimitadamente triste, imensuravelmente pesada e desgracadamente injusta. Aqui entre favelas, Ground Zero e enfermarías oncológicas, existem ilimitadas razoes para uma profunda tristeza sem fim. Aqui os jornais nao susurram mas soltam gritos agudos quando lidos. Aqui os notociários nao sao falados mas solucados e aqui cada um mostra o nicho no centro do próprio coracao.Nicho de dor sem fim . Nesse nicho abre-se o abismo, no qual o sofrimento universal se torna minha dor particular e meu próprio grito fica sendo o grito do universo.

“Com você pode estar tudo em ordem, mas dói mesmo assim”, diz John Connor.

Porque nos toca a dor do mundo? Porque outros tomam parte das minhas preocupacoes?

“Somos capazes de inserir em nós o que vive ao nosso redor e podemos carregar tudo em nosso coracao, pelo fato de termos um Eu que se encontra em uma misteriosa e mágica ligacao com o resto do universo ao nosso redor”, diz Rudolf Steiner.

Chorar realmente, só o ser humano consegue. Só o Homem tem a capacidade de vivenciar mais do que aquilo que ele possue em seu próprio corpo. Ele consegue sentir e vivenciar solidariamente a dor do mundo e o sofrimento de outros seres. Só o Homem pode dizer: eu lamento alguma coisa. Quando animais choram e animais tambem choram, entao algo chora neles. No pranto dos Homens se manifesta o Eu em sua corporalidade, no pranto o Eu se liga de forma bem real ao Mundo e cada pessoa que chora pode vivenciar-se no Faust* que na páscoa diz: A lágrima rola! O mundo me tem de volta”. Aqui correm as lágrimas de quem regressou.

Em cada lágrima se materializa a dor. Dor, que recebi do mundo e dor que tem origem nas profundezas de meu ser. Lágrimas como gotas de sangue que saem das feridas da alma. Como o sangue, as lágrimas nao mostram só a ferida mas oferecem ao mesmo tempo o remédio. Eu posso reprimir esse medicamento. Posso engolir as lágrimas. Mas cada choro engolido provoca um nó na garganta. Com o tempo engolimos esses nós, mas eles permanecem em nós, nao se desfazem ou perecem. Ao invés disso, eles se enredam entre si e formam uma crescente úlcera de dor e de lágrimas engolidos que nao saíram e sim entraram.

Para prevenir isso podemos chorar. Quem chora, se liberta. Ele nao nega ou reprime o que vive nele e nem se prende por mais tempo ao próprio sofrer, mas ele se manifesta, abre as comportas, para que através das lágrimas a tristeza possa fluir para fora da alma. No pranto prendemos a dor numa forma, derramamos o sofrimento no mundo, mostramos que algo nos movimenta e pedimos ajuda por sermos humanos que precisamos dos outros seres humanos. Quando lá no fundo dói em nós, entao podemos chorar e a partir das salgadas lágrimas a dor indescritivel passa a ser uma experiência humana sensorial que finalmente se transformará em conhecimento.

Existe alguma imagem melhor para a perfeicao da criacao do que uma ferida que deixa o próprio medicamento fluir? Hoje dou boas vindas ao meu pranto.

Cordialente, Sebastian Gronbach ________________________________________________________________________ *N.T. Faust de J.W.v. Goethe

Fonte e para ler auf Deutsch: http://www.info3.de/ycms/printartikel_1669.shtml

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Uma gota de Goethe

Deparei hoje com este poema que já conhecia e seu conteúdo revelou-me sua magnitude . Este que permaneceu adormecido em mim, despertou agora como se recebesse um foco de luz e assim vejo sua mensagem com mais clareza, em imagens que reconheco e sinto calidamente fazendo parte de mim. O contexto dessas palavras têm a forca que pode motivar e impulsionar minhas acoes.
Que riqueza de palavras! Vou ousar traduzí-las, desintegrar essa perfeita construcao e aventurar-me a reconstruí-la mantendo-a assim viva, para que supere fronteiras, chegue mais longe e encontre você.


Eins und Alles
Im Grenzenlosen sich zu finden,
Wird gern der Einzelne verschwinden,
Da löst sich aller Überdruß;
Statt heißem Wünschen, wildem Wollen,
Statt läst'gem Fordern,
strengem Sollen
Sich aufzugeben ist Genuß.

Weltseele, komm, uns zu durchdringen!
Dann mit dem Weltgeist selbst zu ringen
Wird unsrer Kräfte Hochberuf.
Teilnehmend führen gute Geister,
Gelinde leitend, höchste Meister,
Zu dem, der alles schafft und schuf.

Und umzuschaffen das Geschaffne,
Damit sich's nicht zum Starren waffne,
Wirkt ewiges lebendiges tun.
Und was nicht war, nun will es werden
Zu reinen Sonnen, farbigen Erden,
In keinem Falle darf es ruhn.

Es soll sich regen, schaffend handeln,
Erst sich gestalten, dann verwandeln;
Nur scheinbar steht 's Momente still.
Das Ewige regt sich fort in allen:
Denn alles muß in Nichts zerfallen,
Wenn es im Sein beharren will.

Johann Wolfgang von Goethe



Um e Tudo
Para encontrar-se onde nao há fronteiras
Desaparecerá com prazer o indivíduo
Afim de livrar-se do tédio;
Em lugar de calorosos desejos, querer selvagem,
Ao invez de enfadonhas exigências, rigoroso dever
Renunciar a si mesmo é deleite.

Alma universal, venha nos permear!
entao lutar junto ao próprio espírito universal,
irá elevar nossas forcas à vocacao.
Tomando parte, bons espíritos guiam,
dirigindo suavemente os mais elevados mestres,
rumo ao que tudo cria e criou.

E transformar o que foi criado,
Para que com rigidês nao se arme,
Atua eterno o agir vital.
E o que nao foi, agora irá ser
Em puros sois, coloridas terras,
De forma alguma poderá repousar.

Tem que movimentar-se, atuar criando,
Primeiro se formando, depois transformando;
Só aparenta estar quieto por um instante.
O eterno move tudo adiante:
Pois tudo tem que desintegrar-se no nada,
Se quizer presenvar sua existência.

domingo, 16 de agosto de 2009

Os relacionamentos e o Logos



O verao diurno está se acabando para mim, assim retomo minhas atividades diante da telinha. Abro o espaco mais uma vez para o talento poético Rubem Alves que, fazendo uso da palavra, descreveu com clara imagem uma formula simples para se viver um casmento feliz.

Casamento, frescobol e tênis

Rubem Alves


Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que, os casamentos (relacionamentos) são de dois tipos: Há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol.

Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa. Explico-me.

Para começar, uma afirmação de Nietzsche com a qual concordo inteiramente.

Dizia ele: 'Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: Você crê que seria, capaz de conversar com prazer com esta pessoa até sua velhice'? Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.

Sheerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme 'O Império dos Sentidos'. Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites.

O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fosse música. A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer.

Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: 'Eu te amo...'

Barthes advertia: 'Passada a primeira confissão, 'eu te amo' não quer dizer mais nada'. 'É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética'. Recordo a sabedoria de Adélia Prado: 'Erótica é a alma '.

O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola.

Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogado é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua 'cortada' , palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo.

Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.

O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca.

Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la.

Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha.. E ninguém fica feliz quando o outro erra, pois o que se deseja é que ninguém erre. E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...

A bola: são nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras.

Conversar é ficar batendo sonho prá lá, sonho prá cá...

Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão... O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde. Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.

O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem - cresce o amor...

Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente para que o jogo nunca tenha fim..


Rubem Alves é educador, escritor, psicanalista e professor emérito da Unicamp.

'Os limites são físicos.. As limitações são mentais'

domingo, 26 de julho de 2009

Iluminando


Eu sou aquele que abre seus olhos e faz-se a luz; ao fechar seus olhos desce a escuridao.

Palavras do Deus egipcio Ra inscritas no papiro de Turim, 1300 A.C.



No antigo Egito luz era a visao de Deus e suas lágrimas, o homem.



Algum tempo depois na antiga Pérsia a luz era dividida entre o grande Deus da criacao, Ahura Mazdao e o Deus das Trevas, Angra Manju ou Ahriman e assim a unidade deu lugar à dualidade.

Passeando pela história da luz, chagamos à Grécia antiga. De acordo com Empedokles, Afrodite, a deusa do amor fez os olhos dos Homens a partir dos elementos terra, água, ar e fogo que ficaram contidos no olho. Só ao elemento fogo foi dada a passagem e assim o fogo saía do olho humano e via os objetos. Assim os olhos emitiam seus próprios raios de luz.

Alguns séculos se passaram e para o evangelista Mateus "o olho é a luz do corpo" e o sol é apenas parte do processo de visao.

Passando entao por Platao, Aristoteles, os sábios de Gond-e-Shapur e as pesquisas de Galeno, a escola de Chartres, Euklides e tantos outros gênios através dos tempos, o fenômeno da luz foi revelando cada vez mais outros aspectos e foi a partir da camera escura que J. Kepler e René Descartes comecaram a despir a luz de sua origem sagrada tornando-a um mero systema mesuravel.

Eu aprendi na escola a física da luz, mas agora quero percorrer o caminho contrário, que pode devolver-me a essencia divina por detrás da matéria.

domingo, 5 de julho de 2009

Jardim

Jardim
Rubem Alves

“ Um amigo me disse que o poeta Mallarmé tinha o sonho de escrever um poema de uma palavra só. Ele buscava uma única palavra que contivesse o mundo. T.S. Eliot no seu poema O Rochedo tem um verso que diz que temos “conhecimento de palavras e ignorância da Palavra”. A poesia é uma busca da Palavra essencial, a mais profunda, aquela da qual nasce o universo. Eu acho que Deus, ao criar o universo, pensava numa única palavra: Jardim! Jardim é a imagem de beleza, harmonia, amor, felicidade. Se me fosse dado dizer uma última palavra, uma única palavra, Jardim seria a palavra que eu diria.”

* * *



sábado, 4 de julho de 2009

Lar doce lar...


Eu preferiría que você, que está lendo agora este meu bolg, estivesse, nao voltado para o monitor e sim para o mundo que fica logo alí, do outro lado da sua janela, pois é nele que vivemos nossa vida real, mesmo estando tao frequentemente aprisionados pela mídia virtual. Mas como é aqui, neste espaco que nos encontramos, segue aqui o link de HOME.
Para assistir a obra que o cineasta Yann Arthus-Bertran rodou pelo mundo afora, você precisa dispor de uma hora e meia do seu tempo. Portanto, pense bem se nao é melhor saír para o jardim, ou parque, encontrar com amigos ou fazer qualquer coisa por você ou para os outros. Mas se apesar do aviso você ainda insiste em vislumbrar a extraordinária estética do nosso planeta, filmados em qualidade HD (hight definition) e com todos os recursos técnicos de filmagens que geraram um superlativo em termos de imagens, siga em frente. Clicando no link acima voce levanta voo, como milhoes de expectadores, que tem assistido gratuitamente a essa obra rara que teve mais de 80.000 participantes em todos os continentes.
E... depois de assistir, vê se dá pra desligar o computador e sentar à sombra de uma árvore e meditar a respeito da pequenina flor, ou inseto, ou brisa que tocam teus sentidos e ativam as forcas que vivem no centro e que possuem o poder de agir na periferia.