domingo, 26 de julho de 2009

Iluminando


Eu sou aquele que abre seus olhos e faz-se a luz; ao fechar seus olhos desce a escuridao.

Palavras do Deus egipcio Ra inscritas no papiro de Turim, 1300 A.C.



No antigo Egito luz era a visao de Deus e suas lágrimas, o homem.



Algum tempo depois na antiga Pérsia a luz era dividida entre o grande Deus da criacao, Ahura Mazdao e o Deus das Trevas, Angra Manju ou Ahriman e assim a unidade deu lugar à dualidade.

Passeando pela história da luz, chagamos à Grécia antiga. De acordo com Empedokles, Afrodite, a deusa do amor fez os olhos dos Homens a partir dos elementos terra, água, ar e fogo que ficaram contidos no olho. Só ao elemento fogo foi dada a passagem e assim o fogo saía do olho humano e via os objetos. Assim os olhos emitiam seus próprios raios de luz.

Alguns séculos se passaram e para o evangelista Mateus "o olho é a luz do corpo" e o sol é apenas parte do processo de visao.

Passando entao por Platao, Aristoteles, os sábios de Gond-e-Shapur e as pesquisas de Galeno, a escola de Chartres, Euklides e tantos outros gênios através dos tempos, o fenômeno da luz foi revelando cada vez mais outros aspectos e foi a partir da camera escura que J. Kepler e René Descartes comecaram a despir a luz de sua origem sagrada tornando-a um mero systema mesuravel.

Eu aprendi na escola a física da luz, mas agora quero percorrer o caminho contrário, que pode devolver-me a essencia divina por detrás da matéria.

domingo, 5 de julho de 2009

Jardim

Jardim
Rubem Alves

“ Um amigo me disse que o poeta Mallarmé tinha o sonho de escrever um poema de uma palavra só. Ele buscava uma única palavra que contivesse o mundo. T.S. Eliot no seu poema O Rochedo tem um verso que diz que temos “conhecimento de palavras e ignorância da Palavra”. A poesia é uma busca da Palavra essencial, a mais profunda, aquela da qual nasce o universo. Eu acho que Deus, ao criar o universo, pensava numa única palavra: Jardim! Jardim é a imagem de beleza, harmonia, amor, felicidade. Se me fosse dado dizer uma última palavra, uma única palavra, Jardim seria a palavra que eu diria.”

* * *



sábado, 4 de julho de 2009

Lar doce lar...


Eu preferiría que você, que está lendo agora este meu bolg, estivesse, nao voltado para o monitor e sim para o mundo que fica logo alí, do outro lado da sua janela, pois é nele que vivemos nossa vida real, mesmo estando tao frequentemente aprisionados pela mídia virtual. Mas como é aqui, neste espaco que nos encontramos, segue aqui o link de HOME.
Para assistir a obra que o cineasta Yann Arthus-Bertran rodou pelo mundo afora, você precisa dispor de uma hora e meia do seu tempo. Portanto, pense bem se nao é melhor saír para o jardim, ou parque, encontrar com amigos ou fazer qualquer coisa por você ou para os outros. Mas se apesar do aviso você ainda insiste em vislumbrar a extraordinária estética do nosso planeta, filmados em qualidade HD (hight definition) e com todos os recursos técnicos de filmagens que geraram um superlativo em termos de imagens, siga em frente. Clicando no link acima voce levanta voo, como milhoes de expectadores, que tem assistido gratuitamente a essa obra rara que teve mais de 80.000 participantes em todos os continentes.
E... depois de assistir, vê se dá pra desligar o computador e sentar à sombra de uma árvore e meditar a respeito da pequenina flor, ou inseto, ou brisa que tocam teus sentidos e ativam as forcas que vivem no centro e que possuem o poder de agir na periferia.